A amortização é um modelo fundamental no contexto de financiamentos e empréstimos, representando a maneira pela qual um saldo devedor pode ser gradualmente reduzido ao longo do tempo. No âmbito do financiamento imobiliário, a utilização do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) como recurso para amortização representa uma oportunidade valiosa para os mutuários. O FGTS, um benefício disponível para todas as pessoas com carteira assinada no Brasil, pode ser empregado, por exemplo, para quitar ou reduzir o saldo devedor de um financiamento imobiliário, diminuindo o valor final a ser pago e contribuindo para a quitação mais rápida do empréstimo.
Ao aplicar o FGTS para amortização, os mutuários conseguem diminuir o saldo devedor, resultando em um impacto positivo nas prestações subsequentes e, consequentemente, na redução do tempo de pagamento do empréstimo. Essa estratégia pode representar uma economia significativa de recursos financeiros a longo prazo e possibilitar uma maior estabilidade financeira aos tomadores de empréstimos imobiliários. Confira a seguir aqui no Blog Mercantil tudo o que você precisa saber sobre amortização.
A amortização é um processo de pagamento gradual de uma dívida por meio de prestações periódicas que incluem tanto o pagamento do principal quanto dos juros.
Funciona de maneira a reduzir o saldo devedor ao longo do tempo. No contexto de empréstimos, como financiamentos imobiliários, cada prestação paga inclui uma parcela do valor principal do empréstimo e uma porção dos juros incidentes sobre o saldo devedor. À medida que as prestações são pagas, o valor do saldo devedor diminui, o que por sua vez reduz o montante dos juros a serem pagos nas prestações subsequentes. Ao longo do tempo, a proporção do pagamento destinada aos juros diminui e a parcela referente à amortização do principal aumenta, acelerando assim a quitação da dívida.
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Não existe um sistema de amortização que seja universalmente considerado o “melhor”, pois cada um tem suas vantagens e desvantagens, dependendo das necessidades e preferências individuais. Alguns dos sistemas mais comuns são o Sistema de Amortização Constante (SAC), o Sistema Price (ou Sistema de Prestações Constantes) e o Sistema de Amortização Francês (SAF).
O “melhor” sistema de amortização depende das necessidades individuais do mutuário, como capacidade de pagamento, preferência por prestações fixas ou decrescentes, entre outros fatores. É importante analisar cada sistema, entender como cada um afeta o pagamento total ao longo do tempo e escolher aquele que melhor se adequa à situação financeira pessoal. Em geral, consultar um especialista em finanças ou um profissional do ramo imobiliário pode ajudar na escolha do sistema mais adequado para um determinado caso.
Calcular a amortização em um empréstimo ou financiamento é relativamente simples, especialmente quando se utiliza o Sistema de Amortização Constante (SAC), um dos métodos mais diretos de amortização.
A fórmula para calcular a amortização no Sistema de Amortização Constante (SAC) é:
Amortização = Valor do empréstimo / Número de parcelas
No SAC, a amortização é constante ao longo do período do empréstimo, então basta dividir o valor total do empréstimo pelo número de parcelas para obter o valor da amortização a cada parcela.
Por exemplo, se você tem um empréstimo de R$ 100.000,00 para pagar em 10 parcelas, a amortização por parcela seria:
Amortização = R$ 100.000,00 / 10 = R$10.000,00
Com o conhecimento da amortização, é possível calcular os juros e o saldo devedor em cada parcela, já que a parcela é composta pela amortização e pelos juros incidentes sobre o saldo devedor restante.
Amortizar dívidas em parcelas é uma estratégia eficaz para reduzir o saldo devedor ao longo do tempo, seja em empréstimos pessoais, financiamentos ou cartões de crédito. Aqui estão alguns passos para amortizar dívidas em parcelas:
Avalie suas Finanças: Analise seu orçamento para determinar quanto pode alocar mensalmente para amortizar a dívida sem comprometer suas despesas essenciais.
Priorize as Dívidas: Identifique as dívidas com as taxas de juros mais altas, como cartões de crédito, e considere amortizá-las primeiro para reduzir custos futuros com juros.
Negocie Taxas de Juros: Em alguns casos, é possível negociar taxas de juros mais baixas com o credor, o que pode facilitar a amortização da dívida.
Crie um Plano de Pagamento: Divida o valor total da dívida pelo número de parcelas desejadas, levando em conta o montante que você pode pagar mensalmente. Isso define o valor de cada parcela.
Faça Pagamentos Pontuais: Certifique-se de fazer os pagamentos mensais conforme o plano estabelecido. O pagamento pontual é crucial para evitar taxas adicionais e manter o plano de amortização.
Acompanhe seu Progresso: Verifique regularmente o saldo devedor e ajuste seu plano, se necessário. Se tiver a capacidade de pagar mais em certos meses, considere a possibilidade de adicionar valores extras para acelerar a amortização.
Lembrando sempre que a disciplina financeira é fundamental ao amortizar dívidas em parcelas. Um planejamento cuidadoso e a consistência nos pagamentos ajudarão a alcançar o objetivo de reduzir e eventualmente eliminar as dívidas.
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Existem vários tipos de sistemas de amortização, cada um com suas próprias características e maneiras de calcular o pagamento das parcelas em um empréstimo ou financiamento. Aqui estão alguns dos tipos mais comuns de amortização:
Características: As parcelas de amortização são constantes ao longo do período do empréstimo, enquanto os juros diminuem gradualmente à medida que o saldo devedor é reduzido.
Como Funciona: A amortização é calculada dividindo o valor do empréstimo pelo número de parcelas.
Características: As parcelas permanecem constantes durante todo o período do empréstimo.
Como Funciona: A parcela é composta por juros decrescentes e amortização crescente ao longo do tempo.
Características: Similar ao Sistema Price, com parcelas constantes.
Como Funciona: Os juros são calculados de maneira que a parcela seja uma combinação fixa de juros e amortização.
Características: Combina a Tabela Price com a ideia de juros cobrados sobre o saldo devedor.
Como Funciona: Os juros são recalculados mensalmente com base no saldo devedor.
Características: As parcelas de amortização aumentam ao longo do tempo.
Como Funciona: A amortização é crescente, o que reduz o saldo devedor mais rapidamente em comparação com outros sistemas.
Cada tipo de sistema de amortização tem suas vantagens e desvantagens, e a escolha depende das necessidades individuais, capacidade de pagamento e preferências do mutuário. É importante entender como cada sistema afeta o pagamento total ao longo do tempo e escolher aquele que melhor se adequa à situação financeira pessoal.
Sim, é possível utilizar o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para amortizar ou quitar parte de um financiamento. A utilização do FGTS para esse fim é uma opção disponível para todas as pessoas que se enquadram em certos critérios estabelecidos pela legislação brasileira.
Alguns pontos importantes sobre o uso do FGTS para amortização de financiamento:
O processo de utilização do FGTS para amortização do financiamento geralmente envolve solicitar à instituição financeira onde o financiamento foi contratado a autorização para utilizar os recursos do FGTS.
É necessário apresentar a documentação necessária, conforme requisitos da instituição e da legislação vigente, para que a utilização do FGTS seja efetivada.
A utilização do FGTS para amortização reduzirá o saldo devedor do financiamento, o que pode diminuir o valor das parcelas subsequentes ou até mesmo encurtar o prazo do financiamento.
É fundamental estar ciente das condições específicas estabelecidas pela Caixa Econômica Federal ou pela instituição financeira responsável pelo financiamento, bem como das normas do FGTS, para garantir que se qualifica e atende aos requisitos necessários para utilizar o FGTS na amortização do financiamento.
Sim. Essa opção está disponível no Banco Mercantil e permite a antecipação do FGTS para amortização de qualquer tipo de financiamento, inclusive o imobiliário, já que na modalidade de antecipação do FGTS através do Saque Aniversário você pode adiantar o valor e usar como preferir.
Caso você esteja pensando ou se perguntando em como antecipar o Saque-aniversário do FGTS com o Banco Mercantil, aqui vai um passo a passo simples para você:
Sim, é isso! É tão simples que você nem vai precisar sair de casa. Aqui no Banco Mercantil, além da praticidade e rapidez, você pode antecipar até 10 anos do seu saldo do FGTS com uma taxa de juros bem menor que outras linhas de crédito e o valor será debitado diretamente do seu fundo de garantia, de forma segura. Precisa de dinheiro para amortizar seus financiamentos e está cansado de esperar pelo seu FGTS? Faça a antecipação do Saque-aniversário com o Banco Mercantil e receba o dinheiro no mesmo dia!
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