A previsão do salário mínimo de 2026 já é uma das notícias mais aguardadas. Isso, porque o novo valor afeta diretamente a vida de milhões de trabalhadores e aposentados.
A boa notícia é que o governo federal já sinalizou qual deve ser o novo piso nacional! Neste artigo, vamos detalhar a projeção de valor com base na inflação e o que essa mudança vai representar para o seu bolso.
Boa leitura!
A projeção oficial do governo é que o salário mínimo em 2026 seja de R$ 1.631. Este valor faz parte da proposta da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e considera uma estimativa de crescimento do PIB de 2,5%.
Mas atenção: o valor ainda é uma estimativa! Ele precisa ser aprovado pelo Congresso Nacional e pode ser ajustado conforme a inflação e outros fatores econômicos até o fim de 2025.
O reajuste do piso nacional também impacta os benefícios da Previdência Social. Isso, porque a maioria dos pagamentos do INSS, como aposentadorias e pensões, tem o salário mínimo como base.
Dessa forma, quando o salário mínimo de 2026 for oficializado, o piso dos benefícios do INSS também será reajustado para R$ 1.631.
Confira os valores das aposentadorias e pensões deste ano!
O novo salário mínimo passará a valer a partir de 1º de janeiro de 2026, após a aprovação final pelo Congresso Nacional.
O cálculo para o reajuste do salário mínimo segue uma política de valorização permanente, que combina dois fatores principais:
O aumento precisa cobrir a variação da inflação do ano anterior, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Isso assegura que o poder de compra seja preservado.
Ao valor da inflação é somado o crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. Essa regra garante um aumento real (acima da inflação) sempre que a economia cresce.
Abaixo, você pode conferir a evolução do salário mínimo desde a adoção do Real no Brasil e a previsão para 2026.
Ano | Salário Mínimo (R$) | Aumento em relação ao ano anterior (aproximado) |
1994 | 64,79 | – |
1995 | 100,00 | 54.35% |
1996 | 112,00 | 12.00% |
1997 | 120,00 | 7.14% |
1998 | 130,00 | 8.33% |
1999 | 136,00 | 4.62% |
2000 | 151,00 | 11.03% |
2001 | 180,00 | 19.21% |
2002 | 200,00 | 11.11% |
2003 | 240,00 | 20.00% |
2004 | 260,00 | 8.33% |
2005 | 300,00 | 15.38% |
2006 | 350,00 | 16.67% |
2007 | 380,00 | 8.57% |
2008 | 415,00 | 9.21% |
2009 | 465,00 | 12.05% |
2010 | 510,00 | 9.68% |
2011 | 545,00 | 6.86% |
2012 | 622,00 | 14.13% |
2013 | 678,00 | 9.00% |
2014 | 724,00 | 6.78% |
2015 | 788,00 | 8.83% |
2016 | 880,00 | 11.68% |
2017 | 937,00 | 6.48% |
2018 | 954,00 | 1.82% |
2019 | 998,00 | 4.61% |
2020 | 1.045,00 | 4.71% |
2021 | 1.100,00 | 5.26% |
2022 | 1.212,00 | 10.18% |
2023 | 1.320,00 | 8.91% |
2024 | 1.412,00 | 6.97% |
2025 | 1.518,00 | 7,5% |
2026 (previsão) | 1.631,00 | 7,4% |
O reajuste do salário mínimo nacional não obriga empresas a aumentarem os salários de quem já ganha acima do piso. Esses reajustes costumam ser definidos por meio de negociações e acordos coletivos de cada categoria profissional.
Alguns estados adotam um piso salarial regional, que costuma ser superior ao nacional, de R$ 1.518,00 em 2025. Por exemplo:
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