Embora muitas pessoas acreditem que exista um “cartão alimentação” ou um “cartão cesta básica” para os beneficiários do Bolsa Família, essa informação não procede.
Na realidade, o que existem são os programas estaduais e municipais para a segurança alimentar. Cada região tem suas próprias iniciativas, como o Cartão Sem Fome, no Ceará, e o Cartão Prato Cheio, no Distrito Federal.
Neste artigo, explicaremos como esses programas funcionam, quem pode se beneficiar e como evitar cair em falsas notícias sobre o tema.
Os “cartões alimentação estaduais” não precisam ser cartões exatamente. São benefícios sociais criados por governos locais para ajudar famílias em situação de vulnerabilidade a terem acesso a alimentos básicos.
Os estados que disponibilizam cartões usam a função pré-pago ou de débito, com valores depositados mensalmente para a compra exclusiva de alimentos. Mas alguns programas depositam o valor diretamente na conta do beneficiário do Bolsa Família.
Se o seu estado oferecer o cartão alimentação ou o cartão cesta básica, você tem direito a receber se atender aos requisitos do programa. Conheça algumas iniciativas dos governos estaduais:
Criado pelo governo cearense, o Cartão Sem Fome ajuda famílias em extrema pobreza com a compra de alimentos. O programa é voltado para famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) e tem como objetivo combater a fome no estado.
No Distrito Federal, o Cartão Prato Cheio atende famílias que vivem em insegurança alimentar. Ele é recarregado mensalmente e pode ser usado em supermercados e estabelecimentos cadastrados.
Diversos estados e municípios têm iniciativas assim, mas com nomes e regras diferentes. O CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) da sua cidade pode informar melhor as iniciativas disponíveis.
Supostamente o valor oferecido pelo cartão alimentação do Bolsa Família deveria ser de R$350,00 se o programa fosse nacional.
Para os estados como o Distrito Federal que realmente oferece o benefício, o valor mensal do cartão Prato Cheio é de R$150 para famílias com renda de até meio salário mínimo por pessoa, inscritas no Cadastro Único e residentes no DF.
Já no Ceará, cada cartão garante um valor mensal de R$ 300 para ser usado na compra de alimentos.
Se você deseja se beneficiar de um programa de alimentação, siga estes passos:
Infelizmente, circulam muitas fake news sobre um suposto cartão alimentação do Bolsa Família nacional. Porém, o programa não oferece um cartão específico para compra de alimentos. O que acontece são iniciativas dos estados e municípios para o combate à fome e à insegurança alimentar.
Desconfie de mensagens que pedem seus dados ou cobram taxas para cadastrar você em benefícios inexistentes. Sempre consulte canais oficiais, como o site ou aplicativo do Bolsa Família e órgãos estaduais, para obter informações confiáveis.Gostou do conteúdo? Leia também: como funciona o Vale Sacolão do BPC?
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