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    Financiar um imóvel é equivalente a fazer um empréstimo em um banco. A instituição compra a casa ou apartamento escolhido e você começa a pagar a dívida em parcelas mensais. Essas parcelas são calculadas a longo prazo, chegando a durar até 35 anos (420 meses).  

    Na prática, você paga uma entrada geralmente calculada em 20% do valor do imóvel e divide o restante. Junto ao valor das parcelas, você paga também os juros cobrados pelo banco. 

    O fato curioso é que mesmo diante de um cenário econômico desfavorável, financiar um imóvel nunca foi um objetivo tão concreto quanto hoje. O aplicativo Quinto Andar, em parceria com o Instituto Datafolha, realizou uma pesquisa em fevereiro de 2022 sobre o sonho da casa própria

    O resultado foi um número expressivo: 87% dos brasileiros desejam ter um imóvel. No entanto, muitas pessoas encontram dificuldades com a burocracia ou taxas de juros altas no momento de formalizar o financiamento. Por isso, é importante ler bastante e se informar sobre cada detalhe do processo. 

    Mas não se preocupe: o Banco Mercantil traz as informações necessárias para você tirar todas as suas dúvidas. Confira! 

    Quem pode financiar um imóvel?

    Teoricamente, qualquer pessoa pode financiar um imóvel. Basta apenas preencher alguns requisitos, sendo o principal deles passar por uma análise de crédito junto à instituição. Pegue uma caneta e papel, ou o planejador do seu celular, e anote o que você vai precisar: 

    • Ter mais de 18 anos de idade;
    • Ser brasileiro ou estrangeiro com visto de residência permanente no Brasil;
    • Estar com o nome limpo;
    • Não ter nenhuma pendência fiscal ou previdenciária;
    • Possuir renda compatível com o financiamento (em geral, o valor das parcelas pode equivaler a no máximo 30% da sua renda mensal).  

    Além desses itens mais básicos, algumas modalidades de crédito não permitem o financiamento de imóveis se você já tiver realizado um financiamento prévio. Procure, também, estar com todos os seus documentos pessoais atualizados

    Tipos de financiamentos de imóveis 

    Agora que você já sabe o básico sobre financiamento imobiliário, vamos aprofundar um pouco. É importante saber que algumas formas de financiamento são diferentes das outras. Em geral, existem três tipos: 

    1. Usando recursos do FGTS: o valor disponível no seu Fundo de Garantia pode ser resgatado e investido no seu imóvel de forma parcial ou integral. Basta ter um mínimo de 3 anos de carteira assinada e nenhum vínculo com outro imóvel ou financiamento;
    2. Pelo SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo): tal como com o FGTS, você pode usar o valor disponível na caderneta de poupança do banco como recurso para pagar o financiamento. Em geral, a taxa de juros para essa transação é de 12% ao mês;
    3. Negociando direto com a construtora: a terceira opção normalmente é mais simples e menos burocrática. Porém, tome cuidado: analise bem o histórico da construtora para não perder seu imóvel caso ela abra falência. 

    Métodos de amortização da dívida

    Quando se fala de financiamento, existem alguns pontos a serem considerados. O primeiro deles é a taxa de juros incorporada às parcelas. O segundo, diretamente ligado a isso, é a metodologia de amortização da dívida.

    A amortização é uma forma de reduzir o valor total de uma dívida por meio de pagamentos periódicos. No caso de quitação imobiliária, esses pagamentos costumam ser feitos mensalmente. Sobre esse assunto, alguns exemplos são: 

    • Tabela Price: criada no século XVIII pelo francês Richard Price, é uma das mais comuns no Brasil hoje. O diferencial dessa tabela é que as parcelas do financiamento são sempre iguais, sendo imunes a oscilações causadas pela inflação;
    • Sistema de Amortização Constante (SAC): esse sistema tem esse nome porque o valor das prestações diminui a cada novo pagamento. Assim, as parcelas começam naturalmente mais altas, porém diminuem com o tempo devido à queda dos juros;
    • Sistema Financeiro de Habitação (SFH): surgido nos anos 60, o SFH é a modalidade que rege os financiamentos feitos com recursos do FGTS e SBPE. Aqui, o valor máximo de concessão do financiamento é de 585 mil reais, e o valor total do imóvel não pode passar de 750 mil reais em São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal. Nas demais localidades, o valor cai para 650 mil;
    • Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI): criado como uma alternativa ao SFH, esse sistema não usa nenhum parâmetro para o valor máximo do imóvel financiado. Além disso, o valor de concessão do empréstimo sobe e fica entre 80% e 90% do valor do imóvel;
    • Minha Casa, Minha Vida: nesse modelo criado pelo Governo Federal em 2009, a taxa de juros e a forma de amortização são facilitadas para atender famílias de baixa renda. Ele se divide em duas categorias: famílias com rendas de até 600 reais por mês e famílias com até 5 mil reais de ganhos mensais. 

    Veja também: Câmbio no Brasil e sua importância para a economia

    Documentos necessários para financiar o seu imóvel

    Vamos recapitular o que foi dito até aqui. Primeiro, você foi submetido a uma análise de crédito pelo banco. Após a aprovação, você e o seu gerente de financiamento decidiram qual será a forma de financiamento para o seu imóvel e qual modalidade de amortização.

    O passo seguinte é entregar toda a documentação solicitada. Algumas instituições bancárias podem mudar um ou dois itens da lista, porém, os documentos básicos são: 

    • O seu RG e CPF;
    • Certidão de nascimento ou casamento;
    • Comprovante de residência atualizado;
    • Holerites ou comprovantes de renda mais recentes;
    • Extrato bancário com as transações dos últimos meses;
    • Comprovante de quitação do Imposto de Renda;
    • Carteira de trabalho. 

    Veja também: Seguro de Automóvel no Banco Mercantil

    Autônomos podem financiar imóveis?

    Sim, podem! Porém, os documentos necessários para dar entrada no financiamento são diferentes. Como autônomos não têm holerites ou comprovantes de renda fixa, é preciso encontrar outras formas de garantir o crédito. 

    Algumas dessas documentações alternativas são:

    • Contrato de prestação de serviços;
    • Declaração do sindicato da categoria;
    • Recibos de pagamento com a assinatura do contratante;
    • Declaração de imposto de renda; 
    • Declaração Comprobatória de Recepção de Rendimentos (Decore) emitida por um contador habilitado pelo Conselho Regional de Contabilidade. 

    Ficou com dúvidas sobre financiamento imobiliário? Entre em contato com a gente pelo Alô, Mercantil no telefone 0800-7070-398 ou pelos canais digitais.

    Redação Mercantil 232 artigos publicados

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