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    Na contabilidade e gestão financeira, ativo imobilizado é um conceito essencial para empresas de todos os portes. 

    Mas afinal, o que é um ativo imobilizado e por que ele é tão importante? 

    Neste artigo, explicamos detalhadamente sua definição, exemplos práticos, diferenças entre ativos tangíveis e intangíveis, cálculo de depreciação e como gerenciá-los corretamente.

    O que é e como funciona um ativo imobilizado?

    O ativo imobilizado é composto por bens e direitos que uma empresa adquire para uso contínuo em suas operações. São itens de natureza permanente, ou seja, não são destinados à venda e fazem parte do patrimônio da organização.

    Exemplos de ativos imobilizados

    Alguns exemplos comuns incluem:

    • Máquinas e equipamentos utilizados na produção
    • Veículos para transporte corporativo
    • Imóveis como escritórios e fábricas
    • Móveis e utensílios usados nas operações diárias

    Esses bens são registrados no balanço patrimonial e sofrem desvalorização ao longo do tempo, devido ao uso e à depreciação.

    Tipos e exemplos práticos de ativos imobilizados

    Os ativos imobilizados podem ser classificados em tangíveis e intangíveis.

    Ativos tangíveis

    Os ativos tangíveis são aqueles físicos e palpáveis, como:

    • Terrenos
    • Construções
    • Máquinas
    • Computadores
    • Mobiliário

    Ativos intangíveis

    Já os ativos intangíveis nem sempre possuem uma presença física, mas têm valor econômico e contábil, como:

    • Marcas e patentes
    • Softwares e licenças
    • Direitos autorais
    • Goodwill (fundo de comércio)

    É importante ressaltar que alguns ativos intangíveis podem ter uma representação física, como softwares e licenças que são armazenados em dispositivos eletrônicos. 

    Ambos os tipos impactam diretamente a gestão financeira e a avaliação do patrimônio da empresa.

    Como identificar um ativo imobilizado?

    Para que um bem seja classificado como ativo imobilizado, ele deve atender a três critérios principais:

    1. Ser essencial para a atividade da empresa: não pode ser um item para revenda.
    2. Ter vida útil superior a um ano: bens de curto prazo geralmente são classificados como despesas operacionais.
    3. Ter valor relevante: precisa ter um impacto financeiro significativo nos ativos da empresa.

    Por exemplo, uma loja que adquire prateleiras para organizar seus produtos pode considerar esses itens como ativos imobilizados. Já os produtos vendidos são estoque, e não imobilizado.

    Como funciona a compra de ativo imobilizado?

    A compra de um ativo imobilizado envolve desde a identificação da necessidade, passando pela pesquisa, aprovação, pedido, recebimento e pagamento, até o registro contábil como um bem de uso da empresa que sofrerá depreciação ao longo de sua vida útil. 

    A aquisição de ativos imobilizados segue regras contábeis específicas e precisa ser registrada corretamente para fins fiscais e patrimoniais.

    Qual é o CFOP de compra de um ativo imobilizado?

    O CFOP (Código Fiscal de Operações e Prestações) é um código utilizado para classificar as operações de compra e venda de mercadorias e serviços. Ele varia conforme o tipo da transação. Alguns exemplos são:

    • 2551 – Compra de ativo imobilizado dentro do mesmo estado
    • 2552 – Compra de ativo imobilizado de outro estado
    • 1551 – Compra de ativo imobilizado com substituição tributária

    O uso correto do CFOP evita problemas fiscais e garante o correto aproveitamento de créditos tributários, quando aplicáveis.

    Diagnóstico e gestão do ativo imobilizado

    A gestão eficiente do ativo imobilizado envolve identificação, controle e manutenção dos bens.

    A manutenção adequada dos ativos imobilizados é essencial para prolongar sua vida útil e evitar problemas operacionais. 

    Como contabilizar e classificar?

    A contabilização do ativo imobilizado deve seguir as normas contábeis, registrando o custo de aquisição e considerando fatores como depreciação e possíveis reavaliações.

    As empresas podem usar softwares de gestão patrimonial para organizar esses ativos e garantir conformidade com as obrigações fiscais.

    Cálculo da depreciação de ativos imobilizados

    A depreciação representa a perda de valor de um ativo ao longo do tempo. A vida útil de um ativo imobilizado é estimada com base em sua expectativa de uso e desgaste. No entanto, a vida útil real pode ser diferente da estimada. 

    É importante revisar e atualizar as estimativas de vida útil periodicamente para garantir que a depreciação esteja sendo calculada corretamente.

    Existem diferentes métodos para calculá-la:

    • Linha reta: o valor do bem é reduzido de maneira uniforme ao longo dos anos.
    • Soma dos dígitos: a perda de valor é maior nos primeiros anos e menor nos últimos.
    • Horas de uso: baseia-se no tempo de utilização do ativo.

    A escolha do método de depreciação deve ser feita com base nas características do ativo e nas políticas da empresa.

    Exemplo de cálculo na linha reta:

    Se uma máquina custa R$100.000,00 e sua vida útil é de 10 anos, a depreciação anual será de R$10.000,00.

    Qual é a importância do ativo imobilizado na contabilidade?

    O ativo imobilizado é essencial para a contabilidade empresarial, pois influencia diretamente:

    • Avaliação do patrimônio
    •  Declaração de impostos
    • Decisões de investimentos
    • Demonstrações financeiras

    Uma boa gestão desses ativos garante maior controle sobre os recursos da empresa e evita prejuízos contábeis.

    Saber identificá-los, classificá-los e calcular a depreciação corretamente é fundamental para um controle patrimonial eficiente.

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