Na contabilidade e gestão financeira, ativo imobilizado é um conceito essencial para empresas de todos os portes.
Mas afinal, o que é um ativo imobilizado e por que ele é tão importante?
Neste artigo, explicamos detalhadamente sua definição, exemplos práticos, diferenças entre ativos tangíveis e intangíveis, cálculo de depreciação e como gerenciá-los corretamente.
O ativo imobilizado é composto por bens e direitos que uma empresa adquire para uso contínuo em suas operações. São itens de natureza permanente, ou seja, não são destinados à venda e fazem parte do patrimônio da organização.
Alguns exemplos comuns incluem:
Esses bens são registrados no balanço patrimonial e sofrem desvalorização ao longo do tempo, devido ao uso e à depreciação.
Os ativos imobilizados podem ser classificados em tangíveis e intangíveis.
Os ativos tangíveis são aqueles físicos e palpáveis, como:
Já os ativos intangíveis nem sempre possuem uma presença física, mas têm valor econômico e contábil, como:
É importante ressaltar que alguns ativos intangíveis podem ter uma representação física, como softwares e licenças que são armazenados em dispositivos eletrônicos.
Ambos os tipos impactam diretamente a gestão financeira e a avaliação do patrimônio da empresa.
Para que um bem seja classificado como ativo imobilizado, ele deve atender a três critérios principais:
Por exemplo, uma loja que adquire prateleiras para organizar seus produtos pode considerar esses itens como ativos imobilizados. Já os produtos vendidos são estoque, e não imobilizado.
A compra de um ativo imobilizado envolve desde a identificação da necessidade, passando pela pesquisa, aprovação, pedido, recebimento e pagamento, até o registro contábil como um bem de uso da empresa que sofrerá depreciação ao longo de sua vida útil.
A aquisição de ativos imobilizados segue regras contábeis específicas e precisa ser registrada corretamente para fins fiscais e patrimoniais.
O CFOP (Código Fiscal de Operações e Prestações) é um código utilizado para classificar as operações de compra e venda de mercadorias e serviços. Ele varia conforme o tipo da transação. Alguns exemplos são:
O uso correto do CFOP evita problemas fiscais e garante o correto aproveitamento de créditos tributários, quando aplicáveis.
A gestão eficiente do ativo imobilizado envolve identificação, controle e manutenção dos bens.
A manutenção adequada dos ativos imobilizados é essencial para prolongar sua vida útil e evitar problemas operacionais.
A contabilização do ativo imobilizado deve seguir as normas contábeis, registrando o custo de aquisição e considerando fatores como depreciação e possíveis reavaliações.
As empresas podem usar softwares de gestão patrimonial para organizar esses ativos e garantir conformidade com as obrigações fiscais.
A depreciação representa a perda de valor de um ativo ao longo do tempo. A vida útil de um ativo imobilizado é estimada com base em sua expectativa de uso e desgaste. No entanto, a vida útil real pode ser diferente da estimada.
É importante revisar e atualizar as estimativas de vida útil periodicamente para garantir que a depreciação esteja sendo calculada corretamente.
Existem diferentes métodos para calculá-la:
A escolha do método de depreciação deve ser feita com base nas características do ativo e nas políticas da empresa.
Exemplo de cálculo na linha reta:
Se uma máquina custa R$100.000,00 e sua vida útil é de 10 anos, a depreciação anual será de R$10.000,00.
O ativo imobilizado é essencial para a contabilidade empresarial, pois influencia diretamente:
Uma boa gestão desses ativos garante maior controle sobre os recursos da empresa e evita prejuízos contábeis.
Saber identificá-los, classificá-los e calcular a depreciação corretamente é fundamental para um controle patrimonial eficiente.
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