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Você já sentiu que sua situação financeira está pior do que realmente é? Ou, ao contrário, acredita que tem mais dinheiro do que de fato possui? 

Se a resposta for sim, você pode estar enfrentando a chamada dismorfia financeira. Esse termo descreve uma percepção distorcida das próprias finanças, algo que pode levar a decisões equivocadas, insegurança e até problemas financeiros.

Neste artigo, vamos explicar o que é a dismorfia financeira, quais são suas causas e como lidar com essa questão. Boa leitura!

O que é dismorfia financeira?

A dismorfia financeira ocorre quando uma pessoa enxerga sua realidade financeira de forma distorcida, seja para melhor ou para pior. Isso significa que ela pode:

  • Acreditar que está mais endividada do que realmente está e viver com medo excessivo de gastar dinheiro, mesmo quando tem condições de fazê-lo.
  • Achar que tem mais dinheiro do que possui de fato, levando a gastos impulsivos e descontrole financeiro.

Esse fenômeno pode estar relacionado à forma como lidamos com o dinheiro, nossas emoções e até o impacto das redes sociais, onde muitas pessoas comparam sua vida financeira com a de outras sem conhecer a realidade por trás das postagens.

Quais os principais sinais?

A dismorfia financeira pode se manifestar de diversas formas. Veja alguns sinais que indicam que você pode estar passando por isso:

  • Exagero na preocupação com dívidas: você tem medo constante de estar devendo, mesmo quando suas contas estão em dia.
  • Dificuldade em gastar dinheiro: mesmo tendo um orçamento equilibrado, sente culpa ao comprar algo para si.
  • Descontrole nos gastos: você ignora seus extratos bancários e gasta sem avaliar suas reais condições financeiras.
  • Comparação excessiva: sente-se inferior ao ver a vida financeira de outras pessoas nas redes sociais e acredita que nunca terá o suficiente.

O que pode causar a dismorfia financeira?

Esse problema pode ser causado por diferentes fatores, como:

  • Influência das redes sociais: as postagens de luxo e ostentação podem distorcer a percepção da realidade financeira.
  • Falta de educação financeira: sem um controle real das finanças, é fácil superestimar ou subestimar a própria situação.
  • Histórico familiar e crenças sobre dinheiro: algumas pessoas crescem ouvindo que dinheiro é sempre um problema, o que pode gerar medo ou descontrole financeiro.
  • Ansiedade e insegurança: emoções podem influenciar como lidamos com nossas finanças, causando preocupações exageradas ou negligência.

Leia também: 11 dicas para colocar a educação financeira em prática!

Como evitar?

Se você percebe que tem uma visão distorcida das suas finanças, existem algumas atitudes que podem ajudar:

  • Organize suas finanças: anote todos os seus ganhos e gastos para entender melhor sua real situação financeira.
  • Acompanhe seu extrato bancário: monitorar sua conta regularmente, ajuda a evitar surpresas e manter o controle.
  • Evite comparações: lembre-se de que a realidade financeira das pessoas nas redes sociais nem sempre é verdadeira.
  • Estude sobre finanças: ter mais conhecimento sobre dinheiro e investimentos ajuda a tomar decisões mais seguras.
  • Busque apoio se necessário: se a preocupação com dinheiro estiver afetando sua saúde mental, procure a ajuda de um especialista financeiro ou terapeuta.

A dismorfia financeira pode afetar como lidamos com o dinheiro e até comprometer nossa qualidade de vida. O segredo para evitar a distorção é manter um bom planejamento financeiro, evitar comparações e buscar mais conhecimento sobre suas finanças.

Se você quer aprender mais sobre como organizar o seu dinheiro e tomar decisões financeiras mais seguras, continue acompanhando o Blog do Banco Mercantil!

Redação Mercantil 288 artigos publicados

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