O câmbio desempenha um papel fundamental no comércio internacional, afetando diretamente a importação e exportação de bens e serviços. As flutuações nas taxas de câmbio podem afetar os preços, a competitividade e os riscos enfrentados pelos países, empresas e consumidores envolvidos no comércio global. É essencial acompanhar e entender as dinâmicas cambiais para uma gestão eficiente das operações de importação e exportação, buscando diminuir riscos e aproveitar oportunidades no mercado global.
Neste artigo, falaremos mais sobre o impacto do câmbio em nossa economia e quais as principais mudanças e benefícios da Nova Lei Cambial. Fique atento! Pois essa legislação não afeta apenas importadores e exportadores, mas também quem faz viagens internacionais e envia ou recebe dinheiro de fora do país
Aprovada pelo Senado e sancionada em Dezembro de 2021, a Lei Cambial 14.286/2021, também conhecida como Novo Marco Cambial entrou em vigor em 30 de dezembro de 2022, um ano após sua publicação. Ela foi criada para facilitar as transações internacionais e beneficiar o Brasil no comércio exterior. Ela simplifica as regras para empresas e pessoas físicas que querem comprar e vender moedas estrangeiras, tornando as transações mais acessíveis e ainda combate crimes financeiros internacionais.
O objetivo da Nova Lei Cambial é deixar o Brasil mais moderno e alinhado com outros países, tornando o mercado financeiro mais atualizado e seguro, tendo em vista que várias leis brasileiras que tratavam sobre o assunto haviam sido criadas há muito tempo e estavam ultrapassadas. Além disso, a nova legislação reúne mais de 40 leis que começaram a ser redigidas há décadas e totalizavam mais de 400 artigos, com linguagem bastante antiga e arcaica. Agora, temos uma lei sucinta e atual, o que traz mais segurança jurídica para os assuntos abordados.
Você sabia, por exemplo, que antes dessas alterações, a proibição da venda de qualquer moeda estrangeira que “sobrou” de uma viagem sua para outra pessoa, era ilegal? Agora, além de bancos e casas de câmbio, pessoas físicas também poderão negociar moedas internacionais ocasionalmente. Mas não foi só isso que mudou, confira a seguir mudanças como o limite de recursos para viajantes internacionais, natureza das operações de câmbio e mais!
O Novo Marco Cambial trouxe diversas mudanças e benefícios para facilitar as transações internacionais e promover o comércio exterior do Brasil. Alguns dos principais pontos incluem:
Agora, com a nova lei cambial, algumas responsabilidades que eram do Conselho Monetário Nacional, passam a ser do Banco Central, também conhecido como Bacen, incluindo as transações de moedas estrangeiras e o controle de contratos futuros de câmbio, que são acordos feitos para compra e venda de moedas estrangeiras em uma data futura específica com um preço anteriormente acordado.
A taxa de câmbio é o valor pelo qual uma moeda é trocada por outra. É como um preço que determina quanto você precisa pagar em uma moeda para obter uma certa quantidade de outra moeda. Por exemplo, se a taxa de câmbio entre o dólar americano e o euro for 1,20, significa que você precisa de 1,20 dólares para conseguir 1 euro. Essa taxa pode mudar o tempo todo devido a questões como a economia de um país, as decisões do governo e as transações comerciais internacionais.
No Brasil, o valor da moeda estrangeira em relação ao real, chamado taxa de câmbio, é definido pelo mercado de câmbio, o qual é o ambiente onde ocorre a compra e venda dessas moedas. Esse mercado é influenciado por várias coisas, como a economia do país, as políticas do governo e as negociações entre empresas. O BACEN cuida desse mercado e tenta evitar grandes mudanças no valor da moeda. Mas é importante entender que o valor do câmbio é determinado pelas forças de oferta e demanda no mercado.
Para saber qual é o enquadramento correto de operações de câmbio para você, é necessário seguir as instruções fornecidas pelo Banco Central, bem como consultar as notas auxiliares e regulamentações publicadas por eles. Existem duas notas auxiliares publicadas pelo Banco Central:
Além disso, é importante informar à instituição financeira algumas coisas, como o motivo da operação de câmbio, quem vai pagar ou receber o dinheiro no exterior e como será feita a entrega da moeda estrangeira.
Também pode ser necessário fornecer documentos comprovando a finalidade da operação. A instituição financeira responsável por operações de câmbio irá analisar e concordar com a classificação correta da operação. Ela pode pedir mais informações ou documentos, se necessário.
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