Nos últimos anos, o Brasil tem avançado no estudo e na compreensão do autismo. Isso é fundamental, já que cerca de 2% da população brasileira vive com Transtorno do Espectro Autista (TEA), embora o número real possa ser ainda maior.
Mesmo com os avanços, muitas pessoas com TEA e seus familiares têm dúvidas sobre os direitos e benefícios que podem garantir uma vida mais digna.
Este artigo é um guia simples para te ajudar a entender como acessar os benefícios do INSS para pessoas com autismo.
O TEA afeta a forma como a pessoa se comunica e interage com o mundo ao seu redor. Graças à Lei Berenice Piana (Lei 12.764/2012), pessoas com autismo têm garantidos direitos importantes, como:
Pessoas com autismo também têm direito a vários benefícios do INSS. Assista ao vídeo ou continue a leitura para conferir os principais benefícios.
O Benefício de Prestração Continuada (BPC) paga um salário mínimo por mês para pessoas com deficiência, incluindo o TEA, que não conseguem se sustentar. Não é preciso ter contribuído para o INSS.
Pessoas com autismo que não conseguem trabalhar podem pedir aposentadoria por invalidez ou auxílio-doença. Isso dependerá da gravidade do TEA, que necessita ser comprovado por perícia médica no INSS.
Também é possível solicitar a aposentadoria para pessoas com deficiência, seja por meio do tempo de contribuição ou por idade. Os requisitos para solicitar são:
Existem associações e instituições que podem ajudar você a entender seus direitos, como a ABRAÇA (Associação Brasileira de Assistência e Pesquisa sobre o Autismo).
Conhecer seus direitos é fundamental para garantir uma vida mais digna para as pessoas com autismo. Persistência e informação são a chave para acessar os benefícios do INSS.
Para mais detalhes, entre em contato pelos canais de atendimento do INSS..
Depende da gravidade do TEA e do tipo de aposentadoria. Em alguns casos, o tempo de contribuição pode ser reduzido ou até dispensado.
Laudo médico, documentos pessoais (RG ou CNH, CPF), comprovante de residência e comprovantes de renda familiar.
Se o pedido for negado, você pode recorrer. Busque orientação jurídica para aumentar suas chances de sucesso.
Você pode consultar a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) ou associações de apoio a pessoas com deficiência. Verifique a experiência e especialização do advogado antes de contratá-lo.
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