A decisão de comprar um carro antigo envolve muito mais do que o custo inicial de aquisição. Na verdade, alguns proprietários descobrem que os gastos podem variar muito, dependendo de fatores como estado de conservação, raridade do modelo e disponibilidade de peças.
No artigo de hoje você vai entender se esse é realmente um bom investimento. Boa leitura!
Entre os aspectos mais interessantes de possuir um carro antigo, existem benefícios financeiros que nem sempre são evidentes à primeira vista.
Os veículos com mais de 20 anos de fabricação são isentos do pagamento do IPVA em todo o território nacional.
O valor do seguro para carros antigos pode ser até 50% menor em comparação com veículos novos.
Em termos de valorização, modelos bem conservados podem apresentar um aumento de valor entre 20% e 30% ao ano. A dica é escolher veículos que mantenham pelo menos 80% das peças originais.
Segundo uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) em 2017, alguns modelos fabricados até a década de 1970 apresentaram valorização de até 135% acima da Selic da época.
Os modelos que a pesquisa destacou como mais valorizados foram:
Já os veículos menos valorizados foram:
Embora existam vantagens em comprar um carro antigo, também há desvantagens!
Em modelos mais desgastados, os custos de restauração e manutenção podem não compensar o valor de aquisição e até superar o valor da revenda.
Muitos modelos antigos usam peças raras e difíceis de encontrar no Brasil. E quando estão disponíveis no país, podem ter um custo muito elevado devido a:
Para evitar esse problema, você pode optar por modelos com mecânica nacional e/ou produzidos em larga escala. Eles podem ter mais disponibilidade de peças no Brasil.
Geralmente, as seguradoras não oferecem apólices completas para veículos antigos devido à dificuldade de encontrar peças de reposição. É mais comum encontrar coberturas apenas contra terceiros.
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Enquanto carros novos podem perder cerca de 20% de seu valor no primeiro ano, os veículos clássicos conservados tendem a valorizar. No entanto, os custos de manutenção podem ser mais altos.
Por isso, o planejamento financeiro é muito importante para garantir um bom retorno do investimento. É recomendado que o investimento em carros antigos e clássicos não represente mais de 10% da carteira de investimentos.
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