Se você é um trabalhador que contribui para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para se aposentar, provavelmente já ouviu falar da Guia da Previdência Social (GPS).
Neste artigo, vamos explicar de forma simples o que é a GPS, como calcular, preencher e até como pagar guias em atraso para que você se aposente com tranquilidade.
A Guia da Previdência Social, ou simplesmente GPS, é o documento utilizado para recolher as contribuições ao INSS. São essas contribuições que garantem a aposentadoria e outros benefícios, como pensão por morte, auxílio-doença e salário-maternidade.
A GPS é utilizada por:
Entre no site oficial Meu INSS e faça login com sua conta do Gov.br.
Localize a opção de emissão de GPS
No menu principal, escolha a opção “Emitir Guia de Pagamento (GPS)” ou utilize a barra de pesquisa para encontrar a opção. O sistema redirecionará para o Sistema de Acréscimos Legais (SAL), gerido pela Receita Federal.
Preencha as informações
No SAL, insira seus dados, como o número de identificação (NIT/PIS/PASEP), a competência (mês/ano de referência), e o valor do salário de contribuição.
Escolha o código de pagamento adequado, conforme sua categoria de contribuinte (individual, facultativo, etc.).
Após preencher as informações, clique em “Calcular” e, em seguida, “Gerar GPS”. A GPS será gerada com um código de barras para o pagamento.
É possível preencher a GPS manualmente ou pela internet, através do site da Receita Federal ou do aplicativo Meu INSS. Confira o passo a passo:
É importante guardar o comprovante de pagamento da GPS como prova de contribuição.
Para calcular o valor da sua GPS, basta multiplicar a sua renda pelo percentual da alíquota aplicável ao seu caso. A porcentagem da contribuição varia de acordo com o tipo de contribuinte. Aqui estão os valores para os principais tipos:
A alíquota pode variar entre 5%, 11% ou 20% sobre o valor que você declara como renda.
Leia também: qual é a diferença entre contribuinte individual e facultativo?
Devem recolher 8% sobre o salário do empregado doméstico.
As alíquotas variam, dependendo da folha de pagamento e das atividades exercidas pela empresa.
Se, por algum motivo, você deixou de pagar alguma contribuição, é possível regularizar a situação pagando as guias em atraso. O processo envolve o cálculo de multas e juros, que aumentam o valor devido.
Aqui estão os passos para pagar a GPS em atraso:
É importante lembrar que, se o atraso for superior a cinco anos, em alguns casos, pode ser necessário comprovar a atividade profissional ou o vínculo empregatício para que o INSS aceite a regularização das contribuições.
Você pode pagar a GPS de várias maneiras:
Se você ainda tiver dúvidas ou precisar de mais informações, não deixe de acessar o site oficial do Meu INSS ou consultar a Receita Federal.
Aproveite e leia também: como pagar o INSS sendo autônomo?
O atraso no pagamento da GPS gera juros e multas. É importante regularizar a situação o mais rápido possível para evitar maiores encargos.
O empregador doméstico deve emitir a GPS com base no salário do empregado e recolher a contribuição de 8% sobre esse valor.
Sim, é possível emitir a GPS pelo aplicativo Meu INSS, disponível para smartphones e tablets.
O histórico de pagamentos da GPS pode ser consultado através do site ou aplicativo Meu INSS.
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