O empréstimo consignado é uma opção popular entre pensionistas com carteira assinada. Porém, você sabe o que acontece com essa modalidade de crédito quando o trabalhador é demitido ou decide pedir demissão?
A demissão ou pedido de demissão não anulam a responsabilidade em relação ao pagamento. Isso significa que, mesmo sem o desconto automático feito no salário, o trabalhador ainda deverá quitar as parcelas do consignado.
Hoje vamos te explicar as principais formas de não ficar inadimplente e o que ocorre com o pagamento das parcelas nessas situações.
Boa leitura!
Em caso de demissão, o banco pode solicitar que parte do valor rescisório (como férias proporcionais, 13º salário proporcional e outros direitos) seja usada para a dívida. Contudo, só pode reter até 35% do valor total da rescisão para o pagamento do empréstimo.
Isso ajuda a reduzir parte da dívida de forma imediata, mas o saldo restante ainda precisará ser pago pelo trabalhador. Confira dicas para quitar o seu empréstimo consignado antecipadamente!
Com o fim do desconto em folha, o trabalhador deve pagar as parcelas diretamente à sua instituição financeira. Normalmente, o banco oferece novas formas de pagamento, como boletos bancários ou o débito em conta.
Fique atento às novas datas de vencimento para garantir que os pagamentos sejam realizados em dia, evitando os juros e multas.
Diante de uma nova realidade financeira, muitos trabalhadores podem ter dificuldades para manter o pagamento das parcelas no mesmo valor. Nesses casos, é possível renegociar os valores por meio do refinanciamento do consignado.
Você pode pedir a prorrogação do prazo de pagamento ou até redução no valor das parcelas.
Se o trabalhador conseguir um novo emprego com carteira assinada, é possível reativar o desconto em folha. Para isso, o novo contratante precisa concordar com o procedimento e o banco deve aceitar essa transferência.
Dessa forma, o desconto volta a ser automático na folha de pagamento, como no contrato anterior.
Alguns contratos de empréstimo consignado incluem um seguro de proteção ao crédito, que pode cobrir o pagamento de parcelas em caso de demissão involuntária. Se você for demitido sem justa causa, esse seguro vai quitar ou reduzir o saldo devedor.
Verifique se o contrato do empréstimo tem uma cláusula de seguro e quais são as condições para acionar essa cobertura.
Em resumo, caso o trabalhador que tenha empréstimo consignado seja demitido ou peça a demissão, ele continua sendo responsável pela dívida e deve encontrar formas alternativas de pagamento.
A utilização de parte da rescisão, a renegociação das parcelas e a possibilidade de reativar o desconto em folha em um novo emprego são algumas das opções previstas pela Lei n.º 10.820/2003 para lidar com essa situação.
Ficar atento às cláusulas contratuais, como o seguro de proteção ao crédito, também pode ajudar a evitar problemas financeiros após a perda do emprego.
Gostou do artigo? Leia também: como saber quantas parcelas faltam do empréstimo consignado?
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