Como “sair do vermelho” em 2025? 4 dicas práticas para você

Quando falamos em finanças pessoais, a expressão “estar no vermelho” é frequentemente usada para descrever uma situação em que os gastos superam a renda, resultando em dívidas e um saldo negativo na conta bancária. 

E o planejamento financeiro é muito importante para quem quer “sair do vermelho”. Confira 4 dicas práticas que podem ajudar: 

1. Crie um orçamento realista

Um orçamento bem elaborado é fundamental para um plano de recuperação financeira. Ele vai te ajudar a visualizar claramente sua situação financeira, estabelecer prioridades e fazer escolhas conscientes sobre como alocar seu dinheiro.

É importante ser honesto e realista. Não adianta subestimar seus gastos ou superestimar receitas; isso só levará a frustrações futuras. 

1. Comece listando todas as nossas fontes de renda;
2. Detalhe todas as despesas, categorizando-as em gastos essenciais (como moradia, alimentação e saúde) e não essenciais (como entretenimento e compras supérfluas).

Uma sugestão para o planejamento é a regra 50/30/20

• 50% da renda para necessidades básicas.
• 30% para desejos e gastos flexíveis.
• 20% para economias e pagamento de dívidas.

Esse método oferece um equilíbrio entre atender as suas necessidades imediatas, permitir momentos de lazer e trabalhar ativamente para melhorar a situação financeira. 

2. Reduza gastos desnecessários

Uma vez que exista um orçamento definido, o próximo passo é identificar áreas onde cortar gastos. Reduzir despesas desnecessárias é uma das maneiras mais rápidas e eficazes de liberar dinheiro para pagar dívidas e começar a construir uma reserva financeira. 

Comece pela análise dos chamados “vampiros financeiros”: aquelas pequenas despesas recorrentes que, sozinhas, parecem insignificantes.  Mas que somadas ao longo do tempo podem drenar nossos recursos. 

Isso pode incluir assinaturas de streaming que raramente usamos ou aquele café diário comprado na cafeteria da esquina. Cancelar ou reduzir esses gastos pode liberar uma quantia surpreendente de dinheiro.

Outra estratégia eficaz é repensar nossos hábitos de consumo mais amplos. Isso pode envolver:

• Planejar refeições com antecedência e cozinhar em casa em vez de comer fora.
• Usar transporte público ou compartilhar caronas em vez de depender exclusivamente do carro.
• Buscar alternativas gratuitas ou de baixo custo para entretenimento.
• Comprar itens usados ou esperar por promoções para grandes compras.

3. Negocie dívidas

O primeiro passo é reunir todas as informações sobre as dívidas: valores, taxas de juros, prazos e credores. 

Em seguida, priorize as dívidas, geralmente começando pelas que têm as taxas de juros mais altas. Antes de entrar em contato com os credores, é importante ter uma ideia clara de quanto podemos pagar realisticamente.

Ao abordar os credores:

• Seja honesto sobre sua situação financeira.
• Mantenha um tom cordial e profissional.
• Esteja preparado para propor um plano de pagamento realista.
• Solicite a redução de taxas de juros ou a extensão do prazo de pagamento.
• Peça que todas as negociações sejam documentadas por escrito.

Ficou interessado? Conheça também o Programa Desenrola Brasil para negociação de dívidas.

4. Use ferramentas para controle financeiro

Escolha uma ferramenta ou aplicativo para te ajudar na organização financeira ao longo do mês. Você pode buscar por: 

1. Aplicativos de orçamento: ajudam a categorizar gastos, definir metas e acompanhar o progresso.
2. Rastreadores de despesas: permitem registrar gastos em tempo real, oferecendo uma visão clara de para onde vai nosso dinheiro.
3. Ferramentas de planejamento de dívidas: auxiliam na criação de estratégias para quitar dívidas mais rapidamente.
4. Aplicativos de economia automática: facilitam o hábito de poupar, transferindo pequenas quantias regularmente para uma conta de poupança.
5. Plataformas de investimento: oferecem opções acessíveis para começar a investir, mesmo com pequenas quantias.

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