Se você está começando a investir, já deve ter se perguntado sobre a diferença entre renda fixa e renda variável.
No conteúdo de hoje, vamos explicar essas diferenças e muito mais!
Boa leitura.
A renda fixa refere-se a investimentos nos quais você sabe como sua remuneração será calculada no momento do aporte. Isso acontece porque esses produtos possuem datas de vencimento pré-estabelecidas e um indexador de rentabilidade, como a taxa Selic ou o IPCA.
Nessa modalidade, o investidor empresta dinheiro para o governo ou uma instituição financeira, que se compromete a devolver esse valor com juros, desde que o montante seja mantido aplicado até a data de vencimento.
Dessa forma, o investidor tem a previsibilidade do retorno que receberá. Conheça alguns exemplos de renda fixa abaixo!
Os títulos públicos de renda fixa, conhecidos como Tesouro Direto, são aqueles emitidos pelo Tesouro Nacional, visando captar recursos para financiar a dívida pública brasileira ou investir em projetos governamentais, como gastos em saúde e educação.
Alguns exemplos desses títulos são:
Também é importante conhecer sobre a tributação desses investimentos. O Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) é cobrado apenas se o dinheiro for resgatado nos primeiros 30 dias, enquanto o Imposto de Renda segue uma tabela regressiva, ou seja, quanto mais tempo o capital ficar aplicado, menor será a alíquota.
Além dos títulos públicos, existem também os títulos privados de renda fixa, emitidos por empresas privadas ou bancos. Nesse caso, o investidor também empresta dinheiro e recebe juros como remuneração.
Esses títulos privados são divididos em duas categorias: os títulos bancários e os corporativos.
Os títulos bancários incluem:
Já os títulos corporativos são emitidos por empresas privadas para financiar seus projetos e investimentos, como:
A renda variável, como o próprio nome sugere, refere-se a investimentos nos quais não é possível prever com exatidão os rendimentos no momento da aplicação.
Isso acontece porque esses ativos estão sujeitos a oscilações de preço conforme a oferta e a demanda no mercado, influenciadas por diversos fatores econômicos e políticos.
Alguns dos principais investimentos considerados de renda variável são:
Nesse tipo de investimento, o retorno pode ser maior do que na renda fixa, mas também há um risco mais elevado de perdas, especialmente no curto prazo. Isso porque os preços desses ativos variam constantemente, conforme o “humor” dos investidores e a conjuntura macroeconômica.
O principal indicador utilizado para mensurar o desempenho da renda variável no Brasil é o Índice Ibovespa, que representa a média das ações de maior negociação na Bolsa de Valores.
Vamos explorar as principais diferenças entre esses dois tipos de investimento:
Renda Fixa: é possível simular a rentabilidade do investimento no momento da aplicação, pois a taxa de remuneração é previamente definida.
Renda Variável: os retornos são imprevisíveis, uma vez que são influenciados por diversos fatores macroeconômicos e microeconômicos, como inflação, taxa de juros, desempenho da empresa, entre outros.
Renda Fixa: o principal risco é o de crédito, ou seja, o risco de calote por parte da instituição emissora. Esse risco é menor nos títulos públicos federais, considerados de baixo risco, em comparação aos títulos privados.
Renda Variável: além do risco de crédito, existe também o risco de mercado, relacionado às oscilações de preço dos ativos devido a fatores econômicos e políticos.
A liquidez refere-se à facilidade e rapidez com que é possível converter o investimento em dinheiro sem grandes perdas. Em geral, ativos de curto prazo apresentam maior liquidez do que os de longo prazo, embora estes últimos possam oferecer maior rentabilidade.
Tanto na renda fixa quanto na renda variável, a liquidez pode variar significativamente conforme o produto específico, devendo ser avaliada caso a caso.
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Embora a renda fixa e a renda variável tenham características diferentes, isso não significa que uma seja melhor ou pior do que a outra. A escolha dependerá dos seus objetivos, perfil de investidor e horizonte de tempo.
Como regra geral, a renda fixa é mais indicada para objetivos de curto e médio prazo, como a formação de uma reserva de emergência, enquanto a renda variável se adequa melhor a objetivos de longo prazo, como a complementação da aposentadoria.
Além disso, é importante considerar o tripé dos investimentos:
Normalmente, os investimentos apresentam duas dessas características, nunca as três. Portanto, é necessário encontrar o equilíbrio ideal entre esses fatores, conforme as suas necessidades e preferências.
Lembre-se também de entender o seu perfil do investidor, assim você conseguirá definir a melhor alocação entre renda fixa e renda variável em sua carteira de investimentos. Saiba como descobrir o seu perfil de investir com o nosso teste!
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