A pensão por morte é um benefício concedido pelo INSS aos dependentes de um segurado que faleceu, garantindo uma renda mensal para ajudar no sustento dos familiares.
Este benefício pode ser vitalício em alguns casos específicos, dependendo de quem é o dependente e das condições estabelecidas pela legislação.
Entenda quem tem direito e como receber o benefício pela vida toda. Boa leitura!
Quando uma pessoa que contribuía para o INSS falece, os seus dependentes dela podem solicitar a pensão por morte.
A duração desse benefício pode ser vitalícia ou ter um período definido de pagamento. Isso vai depender de vários fatores, como a idade do dependente, o tipo de vínculo que ele tinha com o falecido e a data do óbito.
Nem todos os dependentes recebem a pensão por toda a vida. Os casos mais comuns que garantem a pensão vitalícia são:
Se o cônjuge ou companheiro tinha mais de 45 anos na data do falecimento do segurado e o casal estava junto por pelo menos dois anos, ele poderá receber a pensão vitalícia.
Se esses requisitos não forem atendidos, o benefício pode ser pago por um período menor, geralmente de quatro meses. Veja na tabela abaixo a duração da pensão segundo a idade do cônjuge, companheiro ou companheira:
Idade na data do óbito | Duração máxima da pensão por morte |
Menos de 22 anos | 3 anos |
Entre 22 e 27 anos | 6 anos |
Entre 28 e 30 anos | 10 anos |
Entre 31 e 41 anos | 15 anos |
Entre 42 e 44 anos | 20 anos |
A partir de 45 anos | Vitalício |
Fonte: INSS
Os filhos, irmãos ou outros dependentes que tenham algum tipo de invalidez ou deficiência mental, intelectual ou física podem receber a pensão por toda a vida, enquanto a condição persistir.
Nesses casos, o benefício é considerado vitalício, independentemente da idade do dependente.
Entenda também: quem tem direito à pensão por morte!
Não é necessário solicitar especificamente a pensão vitalícia. A partir do momento em que você der entrada no processo de pensão por morte, o prazo será definido conforme os critérios do INSS.
Confira o passo a passo de como solicitar a pensão por morte!
Para saber se a pensão por morte é vitalícia, é preciso prestar atenção a algumas regras. Desde 1 de janeiro de 2021, a pensão será recebida durante toda a vida apenas por quem cumpre essas condições:
Além disso, a pensão por morte pode ser vitalícia se o dependente (a pessoa que recebe a pensão) tiver invalidez ou alguma deficiência (mental, intelectual ou grave), enquanto essa condição existir.
Outra coisa importante a se considerar é o chamado “direito adquirido”. Se a pessoa que faleceu morreu antes de algumas mudanças nas leis, valem as regras antigas:
Sim, a pensão por morte vitalícia pode ser cancelada em algumas situações específicas:
Sim, quem recebe pensão por morte vitalícia pode se casar novamente. Muita gente confunde com as antigas pensões dos militares, em que as viúvas perderiam a pensão caso se casem.
Saiba também: quem tem pensão por morte pode fazer união estável?
Sim! Pessoas que recebem pensão por morte podem solicitar aposentadoria por idade ao mesmo tempo. Apesar de terem regras do INSS em relação ao acúmulo de benefícios, a aposentadoria e pensão por morte são uma combinação permitida.
Sim, existe. Toda filha de militar tem direito à pensão caso o militar tenha entrado na Força antes de 2001 e tenha optado em contribuir com 1,5% para a pensão da filha. Porém, a filha só receberá o valor após o óbito da mãe. Caso ela tenha uma madrasta pensionista, já passa a receber a quota-parte da pensão.
Leia também: pensão por morte para filhos é até qual idade?
A pensão vitalícia por morte é uma forma de amparar aqueles que perderam um familiar que era segurado do INSS. No entanto, nem todos os casos garantem um pagamento para toda a vida.
Se precisar, procure auxílio de um advogado para ajudar no processo de solicitação, o governo oferece esse serviço gratuitamente às pessoas de baixa renda. Para mais dicas e informações úteis, continue acompanhando o Blog do Banco Mercantil!
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