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    Contribuir regularmente com o INSS não apenas assegura o acesso a benefícios previdenciários, mas também é essencial para viabilizar uma renda estável após a vida trabalhista

    Quem está se planejando para receber dois salários mínimos ou mais na aposentadoria precisa fazer as contribuições adequadas ao longo da vida profissional, considerando informações como as alíquotas e faixas salariais vigentes.

    Continue a leitura e confira o que é necessário para dar entrada na aposentadoria e receber mais de dois salários. Além disso, receba dicas para garantir uma previdência mais sólida e confortável no futuro. Boa leitura!

    Quanto contribuir para aposentar com dois salários mínimos?

    O primeiro passo é entender que a relação entre o valor da contribuição do INSS e do benefício nem sempre será válida. Com a Reforma da Previdência, a ideia de que contribuir com valores mais altos automaticamente gera benefícios proporcionais não é mais uma regra geral.

    Não há um valor específico de contribuição que garanta automaticamente uma determinada quantia de aposentadoria. O cálculo do benefício previdenciário não é tão simples e direto, sendo influenciado por vários fatores, tais como:

    • Valor das contribuições: contribuir sobre valores mais altos ao longo do tempo pode resultar em uma aposentadoria com valor maior, pois o benefício é calculado com base na média salarial.
    • Tempo de contribuição: quanto mais tempo se contribui para o INSS, maior pode ser o benefício.
    • Regras de aposentadoria: existem diferentes tipos de aposentadoria (por idade, por invalidez, por tempo de contribuição, etc.) e cada um tem suas próprias regras de cálculo.
    • Alíquotas e limites de contribuição: as alíquotas variam com a faixa salarial e o tipo de contribuinte, havendo limites máximos para a contribuição.

    Recomenda-se buscar orientação junto ao INSS ou a um profissional especializado em previdência para entender melhor como suas contribuições podem impactar o benefício previdenciário no futuro.

    O valor da contribuição é o mesmo para todos os contribuintes?

    Não, o valor da contribuição do INSS pode variar de acordo com diferentes fatores, como o tipo de contribuinte, o valor da renda e o regime de contribuição.

    Para pessoas que trabalharam com carteira assinada, a contribuição é calculada com base em uma porcentagem do salário, sendo que as alíquotas variam com a faixa salarial. Elas são progressivas e variam de 7,5% a 14% para quem recebe acima do salário mínimo.

    Para pessoas que trabalharam de forma autônoma, empresários individuais e profissionais liberais, a contribuição também é feita com base em uma porcentagem sobre a renda declarada, sendo de 20% sobre essa renda, até o limite máximo do salário de contribuição.

    Além disso, há diferentes regras para contribuição previdenciária, dependendo da categoria do contribuinte. Por exemplo, os Microempreendedores Individuais (MEIs) têm uma contribuição fixa, que inclui impostos e taxas em um único boleto mensal.

    Confira quais são as regras atualizadas para a aposentadoria!

    Qual é a diferença entre pagar 20% e 11% de INSS?

    A escolha entre pagar 20% ou 11% de INSS como contribuinte individual ou facultativo impacta nos seus direitos e benefícios previdenciários. Compare as principais características de cada uma das contribuições disponíveis:

    FatorAlíquota de 20%Alíquota de 11%
    BenefíciosMais abrangentesMais restritos (apenas aposentadoria por idade)
    Regras de transiçãoPermite o usoNão permite o uso
    Valor da contribuiçãoMaiorMenor

    A alíquota de 20% dá direito a todos os benefícios da Previdência Social, como aposentadoria por idade, por tempo de contribuição, pensão por morte, auxílio-doença, aposentadoria por invalidez e até salário-maternidade.

    A escolha da alíquota ideal depende da sua situação individual. É importante avaliar a idade, renda e seus planos:

    • Se você já possui uma idade avançada e tempo de contribuição, a alíquota de 20% pode ser mais vantajosa para se aposentar por tempo de contribuição.
    • Se você tem uma renda mais baixa, a alíquota de 11% pode ser mais acessível.
    • Se você pretende se aposentar cedo ou tem interesse em outros benefícios além da aposentadoria por idade, a alíquota de 20% é mais indicada.

    Qual é o teto mínimo e o máximo do INSS?

    O teto do INSS é o valor máximo que um beneficiário pode receber mensalmente do Instituto Nacional do Seguro Social. Em 2024, foi de R$ 7.507,49 para R$ 7.786,01. Este valor é atualizado anualmente e é utilizado como referência para o cálculo de diversos benefícios previdenciários.

    Já o piso do INSS é o valor mínimo pago aos beneficiários. Em 2024, o salário mínimo no Brasil é de R$ 1.412,00, que também serve como piso para os benefícios do INSS. Este valor é o menor que pode ser pago como benefício aos segurados da Previdência Social.

    É importante verificar sempre a legislação vigente ou buscar informações atualizadas junto ao INSS para obter os valores mais recentes do piso e do teto dos benefícios previdenciários.

    Como as contribuições do INSS funcionam?

    As contribuições para o INSS são um sistema de pagamento obrigatório destinado a garantir a proteção social e o acesso a benefícios previdenciários no Brasil. Elas são feitas pelos trabalhadores, empregadores e também por pessoas que atuam de forma autônoma, assegurando a cobertura previdenciária.

    • Trabalhadores com carteira assinada: as contribuições são descontadas diretamente do salário mensal e repassadas ao INSS pelo empregador. A alíquota varia com a faixa salarial e é destinada aos benefícios previdenciários, como aposentadoria, auxílio-doença e salário-maternidade.
    • Autônomos e profissionais liberais: a contribuição é feita de forma independente, com pagamento mensal de uma porcentagem sobre a renda declarada. Isso é feito por meio da guia de recolhimento mensal, conhecida como carnê-leão ou guia do INSS.
    • Empregadores: também devem contribuir para o INSS, pagando uma porcentagem sobre a folha de pagamento de seus funcionários.

    5 dicas para se aposentar com mais de um salário mínimo

    Aposentar-se com mais de um salário mínimo no Brasil envolve alguns aspectos importantes a serem considerados para garantir uma aposentadoria mais confortável. Confira

    1. Faça contribuições adequadas para o INSS

    Contribuir com valores proporcionais ao longo da vida profissional é crucial. Quanto mais se contribui, maior pode ser o benefício no momento da aposentadoria. Contribuir sobre valores acima do salário mínimo é essencial para aspirar a uma aposentadoria maior.

    2. Considere o tempo de contribuição

    O tempo de contribuição também é relevante. No Brasil, existem diferentes tipos de aposentadoria, como por tempo de contribuição, idade ou por invalidez. A aposentadoria por tempo de contribuição pode garantir um benefício maior para quem contribuiu por mais tempo.

    3. Faça um planejamento previdenciário e financeiro

    Busque entender as regras da previdência social, especialmente as que impactam o cálculo do benefício, e fique atento às mudanças na legislação previdenciária.

    É importante planejar sua aposentadoria de acordo com essas regras. Além disso, faça seu orçamento e considere gastos com despesas médicas, qualidade de vida e demais custos.

    4. Aplique em investimentos complementares

    Além das contribuições ao INSS, considerar investimentos adicionais, como nos planos de previdência privada, pode ser uma estratégia para complementar a renda na aposentadoria.

    5. Observe se você se encaixa em condições especiais

    Algumas profissões ou situações podem proporcionar regras diferenciadas para aposentadoria. Profissões que expõem a condições insalubres ou perigosas podem ter tempo de contribuição reduzido, por exemplo.

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