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    A Síndrome de Burnout é um estado de esgotamento físico e mental resultante da exposição a situações de estresse no ambiente de trabalho. É caracterizada por exaustão emocional, despersonalização e pela diminuição do desempenho profissional. 

    Essa condição afeta principalmente profissionais que lidam com demandas emocionais e interações intensas, como profissionais de saúde, educadores, atendentes de call center, entre outros. 

    Diante do impacto que o Burnout causa na vida profissional e pessoal, algumas pessoas consideram a possibilidade de aposentadoria pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Veja a seguir, aqui no Blog Mercantil, se a Síndrome de Burnout pode aposentar pelo INSS.

    Síndrome de Burnout aposenta?

    A Síndrome de Burnout, por si só, não é uma condição que automaticamente resulta em aposentadoria.

    Para que uma pessoa com Burnout possa se aposentar por invalidez, é necessário atender aos critérios estabelecidos pelos órgãos previdenciários, que incluem a comprovação da incapacidade total e permanente para o trabalho.

    Isso geralmente implica em passar por avaliações médicas, apresentando laudos e documentos que evidenciem a incapacidade laboral. Geralmente, é realizado pelos órgãos previdenciários, como o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no Brasil.

    É importante destacar que a concessão de aposentadoria por invalidez devido à Síndrome de Burnout pode ser desafiador, uma vez que o Burnout é considerado uma condição relacionada ao estresse no trabalho, e a aposentadoria por invalidez é reservada para situações de incapacidade permanente.

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    Quais são os sintomas de quem tem Burnout?

    A Síndrome de Burnout apresenta uma combinação de sintomas físicos, emocionais e comportamentais, que variam em intensidade e manifestação de uma pessoa para outra. Geralmente incluem:

    • Exaustão Emocional: Sentimento de esgotamento, fadiga e falta de energia emocional, frequentemente acompanhado pela sensação de não ser capaz de lidar com as demandas do trabalho.
    • Despersonalização: Desenvolvimento de atitudes e sentimentos negativos e cínicos em relação ao trabalho, colegas de trabalho e clientes. Pode manifestar-se como distanciamento emocional e redução da empatia.
    • Diminuição da Realização Profissional: Sensação de incompetência e falta de realização no trabalho, acompanhada da percepção de que os esforços não estão sendo reconhecidos.
    • Dificuldades de Concentração e Memória: Dificuldades em manter o foco, concentração reduzida e lapsos de memória.
    • Problemas de Sono: Insônia, dificuldades em adormecer, despertar frequente durante a noite ou sono não revigorante.
    • Sintomas Físicos: Dores de cabeça, dores musculares, problemas gastrointestinais e outros sintomas físicos relacionados ao estresse.
    • Comportamentos de Evitação: Tendência a evitar responsabilidades profissionais, isolamento social e possível uso de substâncias para lidar com o estresse.

    É importante notar que nem todas as pessoas com Burnout apresentarão todos esses sintomas, e a intensidade dos sintomas pode variar.

    O diagnóstico e o tratamento adequados são essenciais, muitas vezes envolvendo apoio psicológico, mudanças no ambiente de trabalho e estratégias para gerenciar o estresse. Se alguém suspeita estar sofrendo de Burnout, é aconselhável procurar ajuda profissional.

    Como é o tratamento?

    O tratamento da Síndrome de Burnout envolve:

    • Avaliação e Diagnóstico Profissional: Um profissional de saúde, como um psicólogo ou psiquiatra, pode avaliar a gravidade dos sintomas, ajudando no diagnóstico adequado e desenvolvendo um plano de tratamento personalizado.
    • Aconselhamento Psicológico: A terapia cognitivo-comportamental (TCC) e outras formas de aconselhamento psicológico podem ser eficazes para ajudar a pessoa a compreender e gerenciar os fatores que contribuíram para o Burnout. Isso pode incluir estratégias para lidar com o estresse, melhorar habilidades de enfrentamento e promover o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.
    • Intervenções no Ambiente de Trabalho: Modificações no ambiente de trabalho podem ser necessárias para reduzir o estresse e melhorar as condições laborais. Isso pode incluir ajustes nas responsabilidades, redistribuição de tarefas, treinamento em gerenciamento de estresse e promoção de um ambiente de trabalho mais saudável.
    • Medicação: Em alguns casos, o uso de medicamentos, como antidepressivos ou ansiolíticos, pode ser considerado para aliviar os sintomas associados à Síndrome de Burnout. Isso geralmente é decidido em consulta com um profissional de saúde.
    • Autocuidado: A promoção de hábitos saudáveis, incluindo uma dieta equilibrada, exercícios físicos regulares e sono adequado, é fundamental no tratamento do Burnout. Atividades de lazer e estratégias de relaxamento também desempenham um papel importante no processo de recuperação.
    • Estabelecimento de Limites: Aprender a estabelecer limites adequados no trabalho e na vida pessoal é essencial para evitar a recorrência do Burnout. Isso pode envolver a definição de prioridades, delegação de tarefas e aprendizado a dizer não quando necessário.

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    De onde surgiu o termo “Burnout”?

    O termo “burnout” foi introduzido na literatura por Herbert Freudenberger, um psicanalista e psicólogo social, na década de 1970. Ele usou a palavra para descrever um estado de esgotamento físico e mental observado em trabalhadores dos setores de serviços sociais, como clínicas de tratamento de drogas.

    Freudenberger publicou seu primeiro artigo sobre o assunto em 1974, no qual observou que as pessoas afetadas pelo Burnout muitas vezes experimentavam exaustão emocional, distanciamento emocional do trabalho e das pessoas a quem prestavam assistência e diminuição do senso de realização profissional.

    Desde então, o conceito evoluiu e expandiu-se para se aplicar a uma variedade de profissões e setores. A síndrome é agora reconhecida como uma resposta ao estresse ocupacional crônico e às condições de trabalho adversas.

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