Financiar um imóvel é equivalente a fazer um empréstimo em um banco. A instituição compra a casa ou apartamento escolhido e você paga a dívida em parcelas mensais. Essas parcelas são calculadas a longo prazo, chegando a durar até 35 anos (420 meses).
Na prática, você paga uma entrada geralmente calculada em 20% do valor do imóvel e divide o restante. Junto ao valor das parcelas, você paga também os juros cobrados pelo banco.
Continue a leitura e entenda mais!
Teoricamente, qualquer pessoa pode financiar um imóvel. Basta apenas preencher alguns requisitos, sendo o principal deles passar por uma análise de crédito junto à instituição. Pegue uma caneta e papel, ou o planejador do seu celular, e anote o que você vai precisar:
Além desses itens básicos, algumas modalidades de crédito não permitem o financiamento de imóveis se você já tiver realizado um financiamento prévio. Procure, também, estar com todos os seus documentos pessoais atualizados.
É importante saber que algumas formas de financiamento são diferentes das outras. Em geral, existem três tipos:
Saiba mais: como usar o FGTS para comprar uma casa nova ou usada?
Quando se fala de financiamento, existem alguns pontos a serem considerados. O primeiro deles é a taxa de juros incorporada às parcelas. O segundo, diretamente ligado a isso, é a metodologia de amortização da dívida.
A amortização é uma forma de reduzir o valor total de uma dívida por meio de pagamentos periódicos e antecipados. No caso de quitação imobiliária, costumam ser feitos mensalmente. Sobre esse assunto, alguns exemplos são:
Criada no século XVIII pelo francês Richard Price, é uma das mais comuns no Brasil hoje. O diferencial da tabela price é que as parcelas do financiamento são sempre iguais, sendo imunes a oscilações causadas pela inflação.
Esse sistema tem esse nome porque o valor das prestações diminui a cada novo pagamento. Assim, as parcelas começam naturalmente mais altas, porém diminuem com o tempo devido à queda dos juros.
Criado nos anos 60, o Sistema Financeiro de Habitação (SFH) rege os financiamentos feitos com recursos do FGTS e SBPE. Aqui, o valor máximo de concessão é de R$ 585 mil reais.
O valor total do imóvel não pode ultrapassar R$ 750 mil reais em São Paulo, Rio de Janeiro e no Distrito Federal. Nas demais localidades, o valor cai para R$ 650 mil.
Criado como alternativa ao SFH, esse sistema não usa nenhum parâmetro para o valor máximo do imóvel financiado. O valor de concessão do empréstimo sobe e fica entre 80% e 90% do valor do imóvel.
Nesse modelo criado pelo Governo Federal em 2009, a taxa de juros e a amortização são facilitadas para atender famílias de baixa renda. O Minha Casa Minha Vida se divide em faixas de acordo com a renda do solicitante.
Alguns bancos podem mudar um ou dois itens da lista, porém, os documentos básicos são:
Sim, podem! Porém, os documentos necessários para dar entrada no financiamento são diferentes. Como os autônomos não têm holerites ou comprovantes de renda fixa, é preciso enviar outros documentos:
Gostou das dicas? Leia outros artigos relacionados do Blog Mercantil:
Com mais de 250 agências, 7 milhões de clientes e 80 anos de mercado, o Banco Mercantil é o primeiro do Brasil a se inspirar na experiência do público 50+ para desenvolver soluções especialmente voltadas para a juventude prateada. A Redação do banco está sempre em busca de simplificar esse universo, com dicas de investimento, economia, planejamento financeiro e estilo de vida personalizadas para você.
Banco Mercantil do Brasil S.A. 17.184.037/0001-10
Av. do Contorno, 5.800. Andares 11º, 12º, 13º, 14º e 15º. Savassi - Belo Horizonte - MG 30.110-042