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Financiar um imóvel é equivalente a fazer um empréstimo em um banco. A instituição compra a casa ou apartamento escolhido e você paga a dívida em parcelas mensais. Essas parcelas são calculadas a longo prazo, chegando a durar até 35 anos (420 meses).  

Na prática, você paga uma entrada geralmente calculada em 20% do valor do imóvel e divide o restante. Junto ao valor das parcelas, você paga também os juros cobrados pelo banco. 

Continue a leitura e entenda mais!

Quem pode financiar um imóvel?

Teoricamente, qualquer pessoa pode financiar um imóvel. Basta apenas preencher alguns requisitos, sendo o principal deles passar por uma análise de crédito junto à instituição. Pegue uma caneta e papel, ou o planejador do seu celular, e anote o que você vai precisar: 

  • Ter mais de 18 anos;
  • Ser brasileiro ou estrangeiro com visto de residência permanente no Brasil;
  • Estar com o nome limpo;
  • Não ter nenhuma pendência fiscal ou previdenciária;
  • Possuir renda compatível com o financiamento (em geral, o valor das parcelas pode equivaler a no máximo 30% da sua renda mensal).  

Além desses itens básicos, algumas modalidades de crédito não permitem o financiamento de imóveis se você já tiver realizado um financiamento prévio. Procure, também, estar com todos os seus documentos pessoais atualizados

Tipos de financiamentos de imóveis 

É importante saber que algumas formas de financiamento são diferentes das outras. Em geral, existem três tipos: 

  1. Usando o FGTS: o valor disponível no seu Fundo de Garantia pode ser resgatado e investido parcial ou integralmente. Basta ter um mínimo de 3 anos de carteira assinada e nenhum vínculo com outro imóvel ou financiamento;
  2. Pelo SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo): tal como com o FGTS, você pode usar o valor disponível na caderneta de poupança para pagar o financiamento. Em geral, a taxa de juros para essa transação é de 12% ao mês;
  3. Negociando direto com a construtora: a terceira opção normalmente é mais simples e menos burocrática. Porém, tome cuidado: analise bem o histórico da construtora para não perder seu imóvel caso ela abra falência. 

Saiba mais: como usar o FGTS para comprar uma casa nova ou usada?

Métodos de amortização da dívida

Quando se fala de financiamento, existem alguns pontos a serem considerados. O primeiro deles é a taxa de juros incorporada às parcelas. O segundo, diretamente ligado a isso, é a metodologia de amortização da dívida.

A amortização é uma forma de reduzir o valor total de uma dívida por meio de pagamentos periódicos e antecipados. No caso de quitação imobiliária, costumam ser feitos mensalmente. Sobre esse assunto, alguns exemplos são: 

Tabela Price

Criada no século XVIII pelo francês Richard Price, é uma das mais comuns no Brasil hoje. O diferencial da tabela price é que as parcelas do financiamento são sempre iguais, sendo imunes a oscilações causadas pela inflação.

Sistema de Amortização Constante (SAC)

Esse sistema tem esse nome porque o valor das prestações diminui a cada novo pagamento. Assim, as parcelas começam naturalmente mais altas, porém diminuem com o tempo devido à queda dos juros.

Sistema Financeiro de Habitação (SFH)

Criado nos anos 60, o Sistema Financeiro de Habitação (SFH) rege os financiamentos feitos com recursos do FGTS e SBPE. Aqui, o valor máximo de concessão é de R$ 585 mil reais.

O valor total do imóvel não pode ultrapassar R$ 750 mil reais em São Paulo, Rio de Janeiro e no Distrito Federal. Nas demais localidades, o valor cai para R$ 650 mil.

Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI)

Criado como alternativa ao SFH, esse sistema não usa nenhum parâmetro para o valor máximo do imóvel financiado. O valor de concessão do empréstimo sobe e fica entre 80% e 90% do valor do imóvel.

Minha Casa, Minha Vida

Nesse modelo criado pelo Governo Federal em 2009, a taxa de juros e a amortização são facilitadas para atender famílias de baixa renda. O Minha Casa Minha Vida se divide em faixas de acordo com a renda do solicitante.

Documentos necessários para financiar o seu imóvel

Alguns bancos podem mudar um ou dois itens da lista, porém, os documentos básicos são: 

  • O seu RG e CPF;
  • Certidão de nascimento ou casamento;
  • Comprovante de residência atualizado;
  • Holerites ou comprovantes de renda mais recentes;
  • Extrato bancário com as transações dos últimos meses;
  • Comprovante de quitação do Imposto de Renda;
  • Carteira de trabalho. 

Autônomos podem financiar imóveis?

Sim, podem! Porém, os documentos necessários para dar entrada no financiamento são diferentes. Como os autônomos não têm holerites ou comprovantes de renda fixa, é preciso enviar outros documentos:

  • Contrato de prestação de serviços;
  • Declaração do sindicato da categoria;
  • Recibos de pagamento com a assinatura do contratante;
  • Declaração de imposto de renda; 
  • Declaração Comprobatória de Recepção de Rendimentos (Decore) emitida por um contador habilitado pelo Conselho Regional de Contabilidade. 

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