A inadimplência é um problema enfrentado por muitos brasileiros, acontecendo quando há falta de pagamento de dívidas no prazo acordado. Para evitar cair nessa situação, um dos passos mais importantes é ter uma reserva de emergência.
Mas, afinal, o que é inadimplência? Neste artigo, vamos explicar o conceito, dar dicas para evitá-la e falar sobre diferenças entre estar endividado e inadimplente. Boa leitura!
A inadimplência financeira é a situação em que uma pessoa deixa de pagar suas contas ou financiamentos dentro do prazo.
Quando isso ocorre, ela se torna uma pessoa inadimplente e pode ter seu CPF registrado em órgãos de proteção ao crédito como Serasa e o SPC Brasil.
Os termos “endividado” e “inadimplente” podem até parecer semelhantes, mas, na verdade, são diferentes.
Uma pessoa é considerada endividada quando tem dívidas, como empréstimos, parcelas em cartões de crédito, financiamentos ou contas atrasadas. No entanto, estar endividado não significa que você está em uma situação financeira ruim.
Se você consegue pagar suas dívidas em dia, mantendo suas finanças organizadas, o endividamento não é um problema.
Por outro lado, uma pessoa inadimplente deixou de pagar suas dívidas no prazo. Por isso, seu nome pode ser negativado.
Em resumo: todo inadimplente é endividado, mas nem todo endividado é inadimplente.
Não existe um número exato de dias para considerar uma dívida como inadimplente no Brasil. O prazo pode variar de acordo com o tipo de dívida, contrato e política de cada empresa.
Para saber exatamente quanto tempo você tem para pagar, consulte o seu contrato ou entre em contato com o credor.
A forma mais fácil é consultar gratuitamente seus dados nos birôs de crédito, como Serasa e SPC. Lá você encontra informações sobre suas dívidas e se seu nome está negativado.
Para isso, basta acessar o site ou aplicativo dessas empresas e fazer a consulta com seu CPF.
Leia também: como fazer um acordo para limpar o nome?
A inadimplência pode acontecer por diferentes motivos, os principais e mais comuns são:
Quando a renda da família cai muito, seja por desemprego, redução de salário ou outras razões, a situação financeira fica difícil. E um dos primeiros impactos é na capacidade de pagar todas as contas dentro do prazo.
Com a redução dos recursos financeiros, despesas essenciais, como aluguel, contas de luz, água e comida, podem ser muito difíceis de lidar. Muitas vezes, é preciso escolher entre pagar uma conta ou outra.
Despesas inesperadas com saúde, como tratamentos médicos, internações ou acidentes, podem desestabilizar o orçamento. Quando um membro da família tem uma emergência médica, os custos podem aumentar rapidamente.
Isso inclui consultas, exames, medicamentos e cirurgias que, muitas vezes, não podem ser planejados. Nesses períodos, a família pode precisar de empréstimos ou cartões de crédito para pagar as contas. Isso aumenta ainda mais a pressão financeira.
Aproveite e leia nosso guia: como idosos podem reduzir gastos com saúde?
A falta de um bom planejamento financeiro também pode causar muitos problemas. Isso afeta a saúde financeira e também o bem-estar emocional. Além disso, pode prejudicar a qualidade de vida.
Quando não há um controle adequado sobre os gastos, é fácil perder a noção de para onde o dinheiro está indo. Isso pode levar a um acúmulo de dívidas, já que as despesas podem ultrapassar a renda disponível.
Além das consequências financeiras diretas, a inadimplência também pode ter um impacto na saúde mental e no bem-estar. Lidar com dívidas acumuladas e a pressão constante de credores pode ser uma experiência extremamente desgastante.
Se você já se encontra em uma situação de inadimplência, o primeiro passo é organizar para conseguir agir. Confira algumas dicas:
Para começar, faça um levantamento detalhado de sua situação financeira. Identifique o quanto você ganha, todas as suas despesas e dívidas pendentes.
Uma dica extra é separar os gastos por categoria, assim você vai ter a visão completa do caminho que o seu dinheiro faz até sair das suas mãos. Isso vai facilitar seus próximos passos para sair da inadimplência.
Depois, entre em contato com os credores para negociar as condições de pagamento. Você pode discutir o valor da dívida, o prazo e as taxas de juros.
Além da negociação direta, existem programas específicos para auxiliar os consumidores inadimplentes a renegociarem suas dívidas.
Um exemplo é o Desenrola Brasil. Essa é uma iniciativa do Governo Federal para ajudar as pessoas a renegociar dívidas, oferecendo descontos e condições mais fáceis.
Em alguns casos, pode ser bom pegar um empréstimo com juros mais baixos. Assim, você pode pagar todas as dívidas de uma vez.
Dessa maneira, você junta todos os pagamentos em uma única parcela mensal. Isso facilita o controle financeiro e evita juros e multas extras.
Elaborar um plano de pagamento que organize todas as suas dívidas, com valores, prazos e parcelas, ajuda a manter o controle do abatimento das pendências.
Por fim, siga rigorosamente seu novo planejamento financeiro, fazendo os pagamentos das dívidas em dia para não cair nas dívidas novamente. Caso surjam dificuldades, é importante renegociar as condições com os credores.
Para evitar a inadimplência, você pode seguir as seguintes estratégias:
Ao focar no planejamento financeiro, na criação de reservas e no uso consciente do crédito, você pode superar a inadimplência. A renegociação de dívidas também ajuda. Assim, você estará mais perto de alcançar a estabilidade financeira que deseja.
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