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Sim, o site “Consulta Brasil” é fake! Mas, como esse golpe funciona e como identificar outros semelhantes? No artigo de hoje, vamos explicar do que se trata e como você pode se prevenir. Boa leitura!

Como funciona o golpe do “Consulta Brasil”?

O golpe do “Consulta Brasil” é baseado no sistema de “Valores a Receber”. Dessa forma, a temática de valores recém-liberado pelo Banco Central do Brasil é utilizada para enganar as pessoas.

Os golpistas entram em contato com as vítimas, alegando a existência de um dinheiro esquecido a ser resgatado. No entanto, para que essa transação seja efetivada, exigem um pagamento de uma suposta “taxa de saque”.

Ao clicar no link fornecido, a vítima é direcionada a uma página fraudulenta que imita a aparência do portal gov.br, do governo federal. Nesse site malicioso, são solicitados CPF, data de nascimento e chave Pix, que posteriormente são usados em novas fraudes.

Confira o processo oficial: Como sacar dinheiro esquecido com o Sistema de Valores a Receber?

Outros golpes semelhantes

Além do golpe do “Consulta Brasil”, existem outras variações relacionadas aos “Valores a Receber” que os cidadãos devem ficar atentos:

  • Sites falsos que imitam o Banco Central: golpistas criam sites que se passam pelo portal do Banco Central para roubar dados pessoais.
  • Anúncios falsos de restituição do Imposto de Renda: criminosos utilizam aplicativos de mensagem para atrair vítimas com links falsos de programas e benefícios do governo.
  • Golpes envolvendo o FGTS: os fraudadores se aproveitam de informações sobre o FGTS para enganar as pessoas.

Nesses casos, a orientação é a mesma: acesse os sites oficiais diretamente e desconfie de qualquer promessa que envolva pagamento de taxas.

Características comuns dos sites fraudulentos

Ao analisar os sites envolvidos nesse golpe, é possível identificar algumas características que podem indicar a natureza fraudulenta da página:

  • URLs suspeitas: os sites falsos geralmente utilizam URLs que não correspondem aos domínios oficiais, como “.online” em vez de “.gov”.
  • Erros ortográficos: a presença de erros de escrita pode ser um sinal de que o site não é confiável.
  • Páginas únicas: sites legítimos costumam ter múltiplas seções e abas, enquanto os golpes tendem a ter apenas uma página.
  • Ausência de informações de contato: sites confiáveis geralmente fornecem um endereço, telefone e e-mail, para que os usuários possam entrar em contato.

O que dizem a Caixa Econômica e o Banco Central?

Tanto a Caixa Econômica Federal quanto o Banco Central têm se manifestado publicamente sobre o “Consulta Brasil”, alertando os cidadãos sobre seus perigos.

A Caixa Econômica Federal deixou claro que o serviço oferecido pelos sites fraudulentos é falso, e que a instituição não envia links por e-mail, SMS ou WhatsApp. Caso você receba algo suspeito, a orientação é denunciar pelo abuse@caixa.gov.br.

Já o Banco Central reforça que não envia links ou realiza ligações para tratar sobre valores a receber ou confirmar dados pessoais. Todos os serviços relacionados ao Sistema de Valores a Receber (SVR) são gratuitos e devem ser acessados somente pelo site oficial do Banco Central.

Dicas para se proteger

Para se proteger contra esse golpe, é essencial seguir algumas orientações:

  1. Antes de fornecer qualquer informação ou efetuar pagamentos, confira a URL do site, observando se ela corresponde aos domínios oficiais do governo.
  2. Pesquise sobre o site e a empresa no Google, no Reclame Aqui ou em outras fontes confiáveis para verificar se há reclamações ou denúncias sobre o site.
  3. Utilize uma solução de segurança confiável: instale um bom antivírus, pois ele pode alertá-lo sobre sites maliciosos e ataques de phishing.
  4. Em vez de clicar em links recebidos, digite manualmente a URL do site oficial do Banco Central no seu navegador.
  5. Tenha cautela com ofertas que prometem valores a receber, especialmente se exigirem o pagamento de taxas.

O que fazer caso você caia no golpe?

Caso você identifique um site ou atividade suspeita, não hesite em denunciá-los aos órgãos competentes, como a Polícia Civil, o Procon e as próprias instituições envolvidas, como o Banco Central e a Caixa Econômica Federal.

Lembre-se: a melhor defesa contra esses golpes é a informação. Compartilhe este artigo e ajude a disseminar conhecimento sobre como identificar e evitar fraudes financeiras. Juntos, podemos construir uma sociedade mais segura e resiliente.

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